A destruição do planeta, a nossa “única casa”, precisa parar.
Todos os anos, segundo as Nações Unidas, 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados, mas apenas 33% recebem tratamento adequado. O restante vai parar em ruas, rios e mares.
O lixo não tratado contamina a água, o solo e o ar; intoxica animais; causa incêndios (a partir dos gases em decomposição); prolifera doenças e aumenta a vulnerabilidade social. Se você ainda não começou a agir, a hora é agora.
Rumo ao lixo zero
Além do cuidado com o planeta, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instituído por meio do Decreto Nº 11.043, de 13 de abril de 2022, prevê que as empresas públicas e privadas deem um tratamento correto ao lixo. A meta é acabar com os lixões e aumentar a recuperação de resíduos para cerca de 50% em 20 anos. O desafio é grande.
Apenas 4% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados no Brasil
Somente 32% dos municípios brasileiros afirmam dar aos resíduos o destino correto
Ao todo, 40% dos resíduos sólidos coletados são destinados a locais com alto potencial de poluição
Mais de 2 mil lixões ainda seguem ativos e espalhados pelo Brasil
Os resíduos são um dos maiores desafios para o meio ambiente, mas também podem ser um ativo valioso – e com muitos benefícios – quando tratados corretamente. Listamos, a seguir, alguns deles:
Proteção ao meio ambiente.
Redução do uso de recursos naturais nos processos produtivos.
Adequação ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos e ao Programa Aterro Zero.
Geração de empregos em áreas socialmente vulneráveis.
Tratamento adequado a resíduos economicamente viáveis.
Aumento da vida útil de aterros sanitários, evitando novos licenciamentos ambientais.
Ela faz isso porque acredita que o lixo pode ser um ativo valioso para preservar vidas, poupar o meio ambiente e transformar os negócios.